Economia Colaborativa: Conceito e Exemplos

Bruna Oliveira Busse (Farol Coworking)

Conforme reportagem no site da Revista Exame, a chamada Economia Colaborativa vem sendo considerada a principal tendência econômica do século 21, pois ela teria o poder de diminuir desperdícios, consumismo e desigualdades e, ainda, aumentar a eficiência no uso dos recursos naturais. Saiba mais sobre esse modelo social e econômico abaixo.

Imagem: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

SURGIMENTO E CONCEITO

Considerando o atual cenário econômico global, com a clara necessidade de cortar gastos e aproveitar ao máximo o que se tem, evidencia-se o andamento de uma nova prática entre a sociedade: o Colaborativo.

O compartilhamento e a troca estão presentes na sociedade desde os primórdios, inclusive na natureza, tendo como exemplo a organização das abelhas e formigas. Entretanto, recentemente, esses modelos ganharam escala global, impulsionados pela tecnologia.

Segundo o blog A Notícia, o “Consumo Colaborativo” surgiu em torno da virada do século, no ano 2000, com o aumento da população social, o maior acesso às tecnologias de informação e comunicação, o esgotamento de recursos naturais e o aumento da preocupação com sustentabilidade, o que inspiraram novas estruturas sociais e econômicas. Desta forma, conforme o site Consumo Colaborativo, a Economia Colaborativa resultou da união de três pontos: Social, Econômico e Tecnológico.

Resumindo, a Economia Colaborativa é “uma nova forma de pensar e agir. Busca a diminuição dos desperdícios, do aumento da eficiência, eficácia e produtividade. Sobremaneira, o uso consciente e racional dos recursos que o planeta nos oferta” (Portal Administradores).

EXEMPLOS

A Economia Colaborativa pode tomar uma variedade de formas: automóveis, moradia, alimentos, informação e tecnologia, entre outros bens e serviços, podem ser compartilhados, pois, para essa tendência, o importante não é a posse, mas sim o acesso ao bem. No Brasil, esse movimento também segue fortalecido pelo alto contingente de autônomos, que buscam e criam soluções na forma de redes sociais, aplicativos e serviços, conectando desconhecidos com interesses em comum.

Hospedagem – AirBnB e Couchsurfing, voltados para viajantes que procuram apartamentos mobiliados em diversas cidades do mundo, são alternativas à estrutura tradicional de hospedagem. Enquanto isso, muitas pessoas abrem suas portas para hospedar pessoas conhecidas ou não, ou ainda alugam suas moradias quando viajam, o que beneficia ambos: os hóspedes economizam com a estadia, e o morador recebe ajuda nas despesas.

Mobilidade Urbana – As empresas passam a repensar seus modelos de negócios tornando-se “Prestadoras de Serviços”, “Fomentadoras de Mercado” ou “Provedoras de Plataformas”, conforme o site Consumo Colaborativo. Um exemplo é o aplicativo Uber, a principal operadora de transporte, sem nem mesmo possuir frotas de carros. Há, ainda, serviços de compartilhamento de carro, como o Parpe, e de empréstimo de bicicletas, como o Bike Sampa.

Alimentação – A plataforma FARMSQUARE promove a alimentação saudável e a agricultura urbana ao conectar pessoas que querem doar ou trocar alimentos com quem precisa. Em algumas cidades, estão surgindo, também, restaurantes e cozinhas coletivas, disponibilizando equipamentos e espaço para chefs prepararem e venderem refeições.

Cultura – Projetos como a Matilha Cultural, a Parada do Livro e o Instituto Choque Cultural possibilitam a exibição de filmes em locais públicos, a troca de livros em pontos de ônibus e servem como espaços de criação coletiva, respectivamente. Outro caso é o Spotify, uma das plataformas de streaming que estão ganhando mais mercado e se tornando a forma mais popular de consumo de música.

Coworkings – São escritórios compartilhados presentes em diversas cidades do Brasil e do mundo onde pessoas de diferentes setores alugam um espaço, economizando os custos que teriam com um escritório fixo e, ainda, conhecem outros profissionais, podendo, inclusive, formar parcerias.

Outros Serviços – Há os chamados Crowdfundings, sites e plataformas nos quais indivíduos de diferentes localidades podem fazer doações, recebendo ou não algo em troca, para financiar projetos que os interessam e ajudar empreendedores.

REFERÊNCIAS:

Parpe (https://www.parpe.com.br/)

M de Mulher (https://goo.gl/5YlYjO),

Portal Administradores (https://goo.gl/aVWpN5),

A Notícia (https://goo.gl/A1wUEZ),

Pequenas Empresas e Grandes Negócios (https://goo.gl/24UFku),

Consumo Colaborativo (https://goo.gl/jTI2hI)

e Revista Exame (https://goo.gl/fsSNm2)

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